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terça-feira, 21 de maio de 2013

CURIOSIDADE flor beladona

                                     Flor beladona
Planta perene e herbácea, da família das solanáceas, apresentando-se frequentemente como um subarbusto que se desenvolve a partir de um rizoma carnoso. Os espécimes em locais favoráveis crescem até 1,5 m de altura, com folhas largas e ovaladas com até 18 cm de comprimento. Os ramos são talosos, muito ramificados, lenhosos na base.
As flores são campaniformes, vistosas, de coloração púrpura, mas com reflexos verdes a verdosas e um discreto odor desagradável. Há uma forma com folhagem de coloração verde-pálida, que produz flores amarelas e frutos de cor amarelo-pálida, recebendo a designação de Atropa belladona var. lutea.
Os frutos são bagas com aproximadamente 1 cm de diâmetro, inicialmente de cor verde, mas adquirindo uma coloração negro brilhante quando completamente maduras. As bagas são doces, ricas em atropina, sendo consumidas pelas aves.
As sementes são pequenos grãos de cor acastanhada, ricos em alcalóides tóxicos, que são dispersas com os excrementos, estando por isso adaptadas a atravessar incólumes o sistema digestivo das aves. A germinação é frequentemente difícil, devido ao tegumento duro e rugoso que recobre as sementes, o qual aparenta causar latência. A germinação demora várias semanas sob condições de temperatura variável, mas pode ser acelerada recorrendo ao uso de ácido giberélico.

Estudos de citologia mostraram que o número de cromossomas de Atropa belladonna e seus taxa infra-específicos é n=25.

Devido à sua elevada toxicidade, a Atropa belladona utiliza-se raramente em jardinagem, mas por vezes é plantada pelos seus grandes frutos vistosos.
A cultura pode ser feita mediante sementeira ou por reprodução vegetativa, sendo contudo recomendável o uso das sementes. Dada a possibilidade de latência, as sementes devem ser postas em água quente umas horas antes de semear. Demoram algum tempo a germinar e requerem humidade e calor, e mesmo que sejam mantidas todas as condições necessárias, a taxa de germinação não é alta.
Para um bom desenvolvimento vegetativo, as plantas necessitam de um substrato rico em matéria orgânica num ambiente húmido e sombrio. Os nitratos e os sais amoniacais são os melhores adubos para aumentar a concentração de alcalóides na planta.
A espécie é considerada uma erva daninha em algumas regiões onde coloniza zonas com solos alterados eutrofizados, colinas florestadas e áreas muito enriquecidas em matéria orgânica, incluindo restos carboníferos. Encontra-se naturalizada em algumas regiões da América do Norte, onde ocorre em geral em lugares sombreados e húmidos de solo calino.

Designação e taxonomia

Por ter uma longa história de utilização farmacológica e pela sua toxicidade, à semelhança do que acontece com as espécies do género Datura ou com a mandrágora, esta planta tem sido objecto de crenças, lendas e efabulações de todo o tipo, o que continua a ocorrer na actualidade. Foi utilizada no Antigo Egipto como narcótico, pelos assírios para "afastar os pensamentos tristes" e o seu uso teve larga difusão na Europa devido ao seu uso em bruxaria desde a Idade Média.
Quando a espécie Atropa belladonna foi descrita por Lineu (Species Plantarum 1: 181), em 1753,o nome científico adoptado reflecte esses usos, já que deriva da utilização doméstica como cosmético que ao tempo se fazia na Europa, em especial em Itália, onde um extracto do fruto (ou mesmo uma baga em fresco) era colocado sobre os olhos das damas para provocar a dilatação da pupila, pois a atropina nele contida produz midríase. Como sabia que as mulheres utilizavam extractos de beladona nos olhos para dilatar as pupilas de modo a ficarem mais belas, Lineu utilizou o epíteto específico belladonna (em italiano: mulher bela). O nome genérico Atropa foi derivado de Atropos, uma das três Moiras que na mitologia grega controlavam o destino (uma o nascimento, outra o prolongamento da vida, e, finalmente, Atropos, responsável pelo corte do fio da vida, ditava a morte).

Toxicidade

A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no hemisfério oriental. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade possa variar em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de factores genéticos e ambientais. A raiz da planta é geralmente a parte mais tóxica.
Apesar de todas as partes da planta conterem alcalóides, as bagas constituem o maior perigo por serem atractivas, com a sua aparência negra e brilhante e sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a cinco bagas pode ser fatal para um adulto.
Devido ao facto de seus frutos, quando ingeridos puros ou na forma de tisanas, provocarem efeitos psicoactivos (alucinações), a planta é utilizada como droga recreativa. É também utilizada como matéria prima na composição de um medicamentos homeopáticos, com destaque para aquele que é comercializado com o seu nome comum. É igualmente substância activa em medicamentos regulamentados pelo Infarmed, nomeadamente em antiespasmódicos utilizados para controlar espasmos da laringe e das cordas vocais e no tratamento de traqueítes.
Os sintomas de envenenamento por beladona são os mesmos que os da atropina, e incluem pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão desfocada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar. O principal antídoto utilizado é a pilocarpina.
A toxicidade da beladona resulta da presença de um conjunto de princípios activos distribuídos em concentrações diversas pelas diferentes partes da planta:
Para além dos princípios activos atrás apontados, a planta é rica em hiosciamina, atropina, hiescina, escopolamina, piridina, ácido crisotrópico, taninos e amidos.
A presença em elevadas concentrações de alcalóides derivados dos tropanos (hiosciamina, atropina, escopolamina) convertem a beladona numa planta venenosa, capaz de provocar estados de coma ou morte se mal administrada. Em doses tóxicas provoca quadros alucinatórios e de delírio.
Apesar do evidente perigo de envenenamento, a planta é utilizada medicinalmente como dilatador da pupila (em oftalmologia) e como antiespasmódico, antiasmático e anticolinérgico. Correctamente utilizada em pneumologia é útil no controlo de espasmos bronquiais, embora possa acarrear desidratação das secreções.
Os extractos de beladona têm sido empregados desde há muito, e com relativo êxito, no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson e dos síndromes parkinsonianos. A sua utilização ajuda a prevenir efeitos colaterais adversos de outros tratamentos. A beladona também se emprega em gastroenterologia, em doses baixas, como neuroregulador intestinal em casos de colon irritável e de colite ulcerosa.
Em doses moderadas pode servir como analgésico ou como anestesiante.
As bagas da beladona foram utilizadas durante séculos no tratamento tradicional de uma variedade de sintomas, incluindo dor de cabeça, sintomas associados à menstruação, úlcera péptica, reacção a histamínicos, inflamação e afecções dolorosas que afectam os movimentos.
Até finais do século XIX, as revistas de medicina ecléctica explicavam como preparar uma tintura de beladona para administração directa aos pacientes
Os preparados homeopáticos de beladona foram vendidos como tratamentos para várias enfermidades, embora não haja evidências científicas que comproves a sua eficácia clínica. Em ensaios de investigação, a preparação mais comum consiste na diluição até ao nível 30 C na notação homeopática. Este nível de diluição não contém nenhum traço mensurável da planta original, recorrendo aos actuais métodos analíticos, embora em preparações com menor nível de diluição se tenha demonstrado que estatisticamente podem conter traços da planta que anunciam para venda.



CURIOSIDADE flores exóticas

FLORES EXÔTICAS
brinco de princesa

                                                   antúrioantúriobat flower o                                                                                                                                                     raflésiaaristolochiaosíria,uma rosa especial.


                     jade vine                                 

CURIOSIDADES etiqueta

                                             












ETIQUETA A MESA

Os pratos e os talheres
Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas finalidades, e são dispostos numa certa ordem sobre a mesa, junto ao prato da refeição (fig. 1). A ordem é simples, apesar de que são dois sistemas.
No Brasil: garfos e facas ficam nos lados correspondentes às mãos que vão utilizá-los para cortar, não para comer. O garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com a faca segura na mão direita. Utilizada a faca, ela é passada levemente na borda do garfo, para que fique limpa, e deixada descansando sobre a borda superior direita do prato (fig. 3) e o garfo volta para a mão direita, para levar o alimento à boca. Quando for cortar novamente uma porção, a pessoa volta o garfo para a mão esquerda e utiliza a faca com a mão direita.
O procedimento acima descrito, dito inglês, é próprio do nosso país desde a época colonial, pois era usado em Portugal, que teve profunda ligação histórica com a Inglaterra, à qual apoiava em suas guerras contra a França.
Nos países de cultura francesa, porém e na própria França, o garfo é usado na mão esquerda não apenas quando se corta a carne ou outro alimento, mas igualmente para comer, e com uma particularidade a mais: mostrando grande habilidade, os franceses conseguem equilibrara comida sobre o que, para nós, é o lado contrário do garfo. Para levar a comida à boca, ajeitam um montinho dela nas costas do garfo seguro pela mão esquerda, com o auxílio da faca, segura pela mão direita.
Portanto, para imitar os franceses, não basta comer com a mão esquerda: é preciso também saber utilizar o garfo com o lado convexo para cima. Ao prepararem a mesa, os franceses colocam sobre a toalha o garfo com os dentes voltados para baixo, e nessa posição também ele é deixado sobre o prato, ao final da refeição. Em nosso sistema, os dentes são voltados para cima.
A diferença é explicada por vários autores como modo de exibir as armas da família: os franceses faziam a gravação nas costas do garfo, enquanto os ingleses as imprimiam no lado oposto.
O uso no Brasil do garfo na mão direita, embora tenha sido renegado ao final do Império pelo neo-colonialismo francês de nossas elites , é um traço original da cultura brasileira que ainda predomina, tem fundamento histórico importante, e deveria ser por que não? Adotado por todo bom brasileiro como um valor cultural autêntico e correto de brasilidade.

A disposição dos talheres junto ao prato, e a posição dos copos e do pratinho de pão seguem o esquema da figura 1.
História dos Talheres
Uma refeição completa compreende vários pratos e esta é a razão de tantos talheres, e de eles variarem de forma e tamanho, como mostra a figura 1.
Na figura estão dispostos os talheres para um almoço ou jantar informal de quatro pratos: a ostra como aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada, o primeiro prato e o prato principal. Os copos são para água e duas qualidades de vinho.
A ordem dos talheres e dos copos é a mesma em que os pratos serão servidos: os primeiros talheres a serem usados são os mais afastados do prato.
O pequeno garfo de três dentes (1) é o usado para comer ostras; a colher (2), para a sopa; a faca e o garfo mais externos (3 e 4) serão para o primeiro prato, geralmente uma carne branca como peixe ou frango.
Se for peixe, esse jogo de talheres será trocado pelo que é próprio para comer peixe.
A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o prato principal.
Os demais talheres e utensílios são a faca de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de serviço (9); o prato de pão (10); e os copos, o de pé maior (11), para água;. O copo médio (12) para o vinho tinto que acompanha o prato principal;. e o copo de pé menor (13), para o vinho branco que acompanha o primeiro prato.
O prato de serviço ou sous-plat (pron. suplá do francês, significando "debaixo ou sob o prato") funciona como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral utilizado apenas em ocasiões formais e nos bons restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje os materiais variam, sem perder sua característica de robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido junto com este último, antes da sobremesa. A taça da sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo. Neste caso, a colher, ao final, é deixada sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida.
História dos Talheres
O talher usado nunca é deixado sobre o forro da mesa. Nos intervalos em que não está a ser usada, a faca é deixada obliquamente em dois pontos de apoio sobre a borda do prato em uso, na posição da corda de um arco, a ponta para o lado mais afastado do prato e o cabo na borda direita.
Se você descansa ambos os talheres por algum motivo, como para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo é colocado fazendo um triângulo com a faca, esta na posição oblíqua já descrita da corda de um arco de flecha, e o garfo direcionado para a frente, com o cabo voltado para você (Fig. 2).
História dos Talheres
Durante uma troca de pratos, ou se a pessoa estende o prato para facilitar ser servida, ou se vai ao bufê servir-se uma segunda vez, os talheres usados não devem ser deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar o sous plat ou prato de serviço com alguma partícula ou gordura dos talheres.
Existem vários tipos de descansos para talheres, em metal e mesmo esculpidos em ágata, para serem usados nesses momentos (fig. 3). Se não houver descansos para talheres, a pessoa deve retê-los consigo, segurando-os juntos, na mão esquerda., em posição horizontal ao nível da mesa, e não na vertical.
O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos, na comida japonesa. Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso é côncavo, na forma de lua crescente; para os talheres ele pode ser horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as peças caiam sobre a toalha.
História dos Talheres
Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado direito, aproximadamente na direção 4:20 horas. A etiqueta recomenda que o lado cortante da faca esteja voltado para o interior do prato e o garfo com os dentes para cima (Fig. 4). É considerado reprovável deixar os talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas bordas, do lado de fora e de cada lado do prato, como as asas abertas de uma ave.
Os talheres de sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de sobremesa. Mas podem também ser deixados sobre a toalha desde o início da refeição, colocados logo acima do prato de serviço, linearmente entre o pratinho de pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda.

A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste caso, a colher utilizada é deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida. Escolher e utilizar corretamente os talheres é fundamental para as boas-maneiras à mesa.
Como colocar uma mesa formal
A primeira regra é colocar tudo geometricamente espaçado. O centro exatamente no centro; os locais à mesa espaçados nas mesmas distâncias; e os utensílios harmoniosamente colocados. Depois de tudo colocado, pode-se sempre ser um pouco criativo com o tipo de flores a usar nos arranjos florais ou no tipo de decoração a fazer na mesa.
História dos Talheres
A colocação dos utensílios é feita de “fora para dentro”.
Para a imagem apresentada o menu considerado foi:
Entrada: marisco
Primeiro prato: Sopa
Prato de peixe

Prato de carne

Salada
a. Prato de Serviço (base): Este prato maior, também denominado de base, serve de base para colocar o primeiro prato, que será trazido empratado para a mesa. Quando se terminar o primeiro prato , o prato de serviço continua na mesa até ao prato de carne ser servido; nesta altura os dois pratos – o de serviço e o da carne deve ser substituído. O prato maior serve de base de vários pratos que precedem a carne.
b. Prato da manteiga: o pequeno pato da manteiga é colocado acima dos garfos, e ao lado esquerdo da disposição dos pratos.
c. Garfo de jantar: é o maior dos garfos, também chamado garfo de carne, é colocado ao lado esquerdo do prato. Outros garfos mais pequenos para outros pratos são colocados à esquerda ou à direita do garfo de jantar, de acordo com a altura em que serão usados.
d. Garfo de peixe: Se existe um prato de peixe no menu, este garfo é colocado ao lado esquerdo do garfo de jantar , porque será o primeiro garfo a ser usado.
e. Garfo de salada: Se for servida salada depois do prato de carne, o pequeno garfo da salada é colocado ao lado direito do garfo de jantar, próximo do prato. Se a salada for servida primeiro, seguida do prato de peixe, então os garfos terão de ser colocados( da esquerda para a direita): garfo de salada, garfo de peixe, garfo de jantar. Neste caso não existe uma faca de salada ao lado direito do prato, mas poderia ser colocada uma para acompanhar este garfo.
f. Faca de jantar: A faca maior é a faca de jantar, ou a faca de carne, que deve ser colocada ao lado direito do prato de serviço.
g. Faca de peixe: esta faca de formato especial coloca-se ao lado direito da faca de jantar.
i. Colher da sopa : Se como primeiro prato for servida sopa ou fruta, então a colher respectiva será colocada ao lado direito das facas.
j. Garfo de ostras: Se existir marisco no menu, o garfo de ostra será colocado ao lado direito das colheres. Nota: é o único garfo a poder ser colocado ao lado direito do prato.
k. Faca da manteiga: Este pequeno utensílio de barrar a manteiga, deve ser colocado diagonalmente, no topo do prato da manteiga (para que se possa pegar com a mão direita), e com a lâmina voltada para baixo.
l. Copos: Estes podem ser até cinco, e são colocados de maneira a que os mais pequenos estejam à frente. O copo da água(la) é colocado diretamente acima das facas. Logo ao lado coloca-se o copo de champanhe, o flûte(lb); em frente a este são colocado(s) o copo de vinho tinto(lc) e/ou de vinho branco(ld) e um copo de porto.
m. Guardanapo: O guardanapo é colocado nem cima do prato base (se este for usado), ou no espaço reservado ao prato.
Não mais de três pares de talheres devem ser colocados na mesa, exceto se for colocado o gafo de ostra, ao lado dos outros três garfos. Se forem servidos mais de três partos antes da sobremesa, então os utensílios para um quarto prato serão trazidos com a comida; da mesma maneira que o garfo e faca da salada poderão só ser colocados na mesa, na altura em que o prato da salada também for servido.
As colheres e os garfos de sobremesa são trazidos dentro do prato da sobremesa, logo antes da sobremesa ser servida.
Seqüência alimentar
Entrada (salada, carpaccio, sopa...)
Massa

Peixes, Crust

Carne

Aves/Caça

Sobremesa

Café

Licor/Chocolate


História dos Talheres
Nos banquetes medievais usava-se o punhal, sendo que cada um levava o seu. No lugar dos atuais pratos eram pães, depois passaram a ser utilizadas pranchas de madeira, só mais tarde surgiram pratos de cobre, mas não havia troca, eram os mesmos durante toda a refeição. Os anfitriões ofereciam colher. Apesar de muitos pratos servidos comia-se o que estava ao alcance.
Não se sabe ao certo quem introduziu o uso do garfo, se Catarina de Médices, a italiana que tornou-se rainha da frança em 1533, ou Teodora, filha do imperador Bizantino no século XI, em Veneza.
O garfo, inicialmente tinha dois dentes, passou a três no século XVIII e no século XIX chegou a quatro


                

CURIOSIDADES cerveja





A origem da cerveja








A cerveja (do gaulês, através do latim servisia) é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos sumérios, egípcios, mesopotâmios e ibéricos, remontando, pelo menos, a 6000 a.C. A agricultura surgiu na Mesopotâmia em um período entre a revolução do Neolítico e a Idade dos Metais. A mais antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que data de 1760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os critérios de produção de cerveja indicados. Incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas.  O Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos e 5 para os administradores e o sumo sacerdote. O código também impunha punições severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes. A notícia mais antiga que se tem da cerveja vem de 2600 a 2350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram menção no Hino a Ninkasi, a deusa da cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida. Já na Babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas, e o uso de diferentes quantidades de mel. Posteriormente, no antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), teria sido inventada para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham o gosto deste povo pelo henket ou zythum, apreciado por todas as camadas sociais. Até um dos faraós, Ramsés III (1184-1153 a.C.), passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar, aos sacerdotes do Templo de Amon, 466 308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras. Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação alcoólica. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades em redor do mundo. Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6 000 anos de idade na qual se veem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária. A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3 900 anos homenageando a deusa dos cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja de cevada utilizando pão. A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas, durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbaros. Tácito, em seus dias, escreveu depreciativamente acerca da cerveja preparada pelos povos germânicos. Na Idade Média, vários mosteiros fabricavam cerveja, empregando diversas ervas para aromatizá-la, como mírica, rosmarinho, louro, sálvia, gengibre e o lúpulo, este utilizado até hoje e introduzido no processo de fabricação da cerveja entre os anos 700 e 800. O uso de lúpulo para dar o gosto amargo da cerveja e para preservá-la é atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça.Houve um tempo em que o papel da levedura na fermentação era desconhecido. Na época dos Vikings, cada família tinha sua própria vara de cerveja que eles usavam para agitar a bebida durante a produção. Estas varas de cerveja eram consideradas herança de família, porque era o uso da vara que garantia que a cerveja daria certo. Hoje em dia, sabe-se que estas varas continham uma cultura de levedura. A Lei da Pureza Alemã de cerveja de 1516 - a Reinheitsgebot - definia os únicos materiais permitidos para fabricação de cerveja como sendo malte, lúpulo e água. Com a descoberta do fermento e de sua função no final da década de 1860 por Louis Pasteur, a lei teve que ser alterada.  A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de ales. As lagers foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então, elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ale em volume. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo." No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo torná-la-ia uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra (a partir dos Países Baixos) desde cerca de 1400, em Winchester. O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres foi longe a ponto de especificar que "nenhum lúpulo, ervas, ou coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma ale ou bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor (água), malte e uma levedura". Contudo, por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo. No idioma eslavo, a cerveja é chamada piwo (pronuncia-se "pivo"), do verbo pić (pronuncia-se "pítch"), "beber". Por isso, piwo pode ser traduzido como "bebida", o que demonstra a importância que lhe é concedida. O Kalevala, poema épico finlandês coligido na forma escrita no século XIX mas baseado em tradições orais seculares, contém mais linhas sobre a origem da fabricação de cerveja do que sobre a origem do homem. Em 2013, foi desenvolvido pela primera vez sorvete e ovo de páscoa a partir de cerveja.                                           

  Cada 100 gramas de cevada torrada contém 345 calorias.

Cevada


Fatos Nutricionais por 1 xícara, cozida
Energia 828 kj
198 kcal
Carboidratos 45,51 g
Açúcar 0,45 g
Proteínas 3,64 g
Gorduras 0,71 g
Gordura Saturada 0,151 g
Gordura Monoinsaturada 0,092 g
Gordura Poliinsaturada 0,345 g
Colesterol 0 mg
Fibras 6,2 g
Sódio 303 mg
Potássio 151 mg
10%
da IDR*
(198 cal)

Repartição das Calorias:
 
Carboidratos (90%)
 
Gorduras (3%)
 
Proteínas (7%)
 
*Baseado num IDR de 2000 calorias

 



Resumo Nutricional:

Cals
198

Gord
0,71g

Carbs
45,51g

Prot
3,64g
Existem 198 calorias em Cevada (1 xícara, cozida).
Repartição das Calorias: 3% gord, 90% carbs, 7% prot.

Quantidades comuns:

Quantidade Calorias
100 g 122
1 oz, seca, produto 131
1 porção (109 g) 133
1 xícara, cozida 198
1 xícara, seca, produto 900

Tipos de Cevada relacionados:


CURIOSIDADES Bíblia





A ORIGEM DA BÍBLIA

Tanakh.


Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo , em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada , sendo que trata-se de um documento doutrinário originalmente compilado pela Igreja Católica para orientação de suas doutrinas. Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos considerados sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de Cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações. Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do , após os céus e a terra,há oito mil anos, e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas. É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade 7 vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da Lista dos 21 Livros Mais Vendidos, O Livro Vermelho. Nos Estados Unidos, o único presidente que não fez o juramento de posse com a mão em uma Bíblia foi Theodore Roosevelt, de acordo com os registros oficiais do Architect of the Capitol. John Quincy Adams, em sua posse, de acordo com cartas escritas pelo mesmo, colocou a mão em um volume de direito constitucional ao invés da Bíblia para indicar a quem pertencia sua lealdade.15 Não há registros para presidentes anteriores a John Tyler.

Inspiração divina


A Bíblia se diz escrita por pessoas sob efeito da inspiração divina.

Interpretação

Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo. Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não-religiosas.Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Velho Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; somente os protestantes evangélicos lêem a Bíblia, frequentemente.  A inacessibilidade da Bíbliaentre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens cristãos, criando acréscimos e distorções. A Igreja Católica não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade. Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua. Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia. Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza. Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza. Os escravocratas basearam-se na parte da Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão. Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia.Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas.A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso. As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado. Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho Testamento de Escrituras Hebraicas. Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).

Estrutura interna

A Bíblia atualmente é dividida em dois grandes grupos de livros: o Antigo e o Novo Testamento. O Antigo Testamento apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte, no século I d.C. (ver: Vida de Cristo) A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o professor Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus2

Livros do Antigo Testamento

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes. Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (também chamados "protocanônicos" pela igreja católica) são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, , Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta. Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João"(cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento (ver: Apócrifos do Novo Testamento).

Origem do termo "testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14). Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.