A ORIGEM DA BÍBLIA
Tanakh.
Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo , em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada
, sendo que trata-se de um documento doutrinário originalmente
compilado pela Igreja Católica para orientação de suas doutrinas.
Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi
escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos considerados sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico,
a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século
antes de Cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita
por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.
Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do pó, após os céus e a terra,há oito mil anos, e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.
É o livro mais vendido de todos os tempos
com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade 7 vezes
maior que o número de cópias do 2º colocado da Lista dos 21 Livros Mais
Vendidos, O Livro Vermelho.
Nos Estados Unidos, o único presidente que não fez o juramento de posse com a mão em uma Bíblia foi Theodore Roosevelt, de acordo com os registros oficiais do Architect of the Capitol. John Quincy Adams,
em sua posse, de acordo com cartas escritas pelo mesmo, colocou a mão
em um volume de direito constitucional ao invés da Bíblia para indicar a
quem pertencia sua lealdade.15 Não há registros para presidentes anteriores a John Tyler.
Inspiração divina
Ver artigos principais: Autores da Bíblia e Inspiração (teologia)
A Bíblia se diz escrita por pessoas sob efeito da inspiração divina.
Interpretação
Ver artigos principais: A Bíblia e a história, Datação da Bíblia e Simbologia bíblica
Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses
bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo. Ele também afirma que
atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas
não-religiosas.Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Velho Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; somente os protestantes evangélicos lêem a Bíblia, frequentemente.
A inacessibilidade da Bíbliaentre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens cristãos, criando acréscimos e distorções. A Igreja Católica
não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando
que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la,
devido à sua complexidade. Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.
Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia. Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza.
Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a
partir do estudo da natureza. Os escravocratas basearam-se na parte da
Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão.
Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia.Foi um dos primeiros teólogos
a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si
mesmas.A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu
líder religioso.
As Testemunhas de Jeová
consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de
forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado.
Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho
Testamento de Escrituras Hebraicas. Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).
Estrutura interna
A Bíblia atualmente é dividida em dois grandes grupos de livros: o Antigo e o Novo Testamento. O Antigo Testamento apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte, no século I d.C. (ver: Vida de Cristo) A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o professor Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus2Livros do Antigo Testamento
Ver artigo principal: Antigo Testamento
A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh
judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46
livros. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da
judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes.
Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como
sagrados (também chamados "protocanônicos" pela igreja católica) são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.
Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João"(cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).
Livros do Novo Testamento
Ver artigo principal: Novo Testamento
O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI,
os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como
os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os
reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos
deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos
deuterocanônicos do Novo Testamento (ver: Apócrifos do Novo Testamento).
Origem do termo "testamento"
Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14). Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.A origem do prato
Fabricados
na antiguidade em cerâmica, madeira, metal, ou pasta de vidro, os
pratos, ou bacias, confundem-se com a história da humanidade.
A
designação “prato”, no sentido de vasilha individual, surgiu no Século
XVI, substituindo a tábua, ou travessa, usada na era medieval para
ajudar a cortar alimentos, que normalmente tinha o formato de placa
redonda, ou quadrada, que também era fabricada em metal ou vidro, e
sobre a qual colocava-se o pão, a fim de absorver o caldo de alimentos
sobre ele colocados.
De acordo com relatos históricos, o prato individual (mazarine)
foi introduzido na França pelo Cardeal Mazarine (1653), sendo este
homenageado pela novidade, que passara a ser referida com seu nome.
Existem
registros, devido à pesquisa arqueológica em todo mundo de civilizações
do passado, que confirmam terem sido os primeiros pratos fabricados em
estanho, prata ou ouro, sendo destinados aos nobres e reis, cabendo ao
povo comer em caçarolas.
O
prato era considerado símbolo de luxo. A faiança(de barro ou pó de pedra) e porcelana foram
difundidas, juntamente com as demais peças de serviço de mesa, no
reinado de Luis XV.
No final do Século XVIII, os pratos popularizaram-se como utensílio na mesa.
Em
1750, apareceram os pratos cobertos por cima com tampa em forma de
sino, ainda notado nos dias de hoje, em restaurantes de alto luxo, dessa
forma, outorgando ao prato em questão, e à refeição, um ar de pompa e
refinamento inigualável.
A origem do garfo
Registra-se a chegada do garfo na Europa, em Veneza, em meados do século XI. A princesa Teodora, filha de Constantino VIII Imperador do Oriente, que veio de Constantinopla para casar com o Doge de Veneza Domenico Selvo trouxe um garfo
de ouro com dois dentes, como o qual comia frutas cristalizadas. Pouco
depois a população dessa cosmopolita cidade da época assimilou o garfo.
Esse costume se espalhou para Milão e Florença e daí para o resto da Europa. O talher já era bem conhecido na Itália do século XV.
Em Portugal, o uso começou bastante cedo, nas cortes de finais do século XV, princípio do século XVI. São conhecidos relatos de garfos usados por D. Beatriz, mãe de D. Manuel I e pelo próprio D. Manuel I, mas de forma casual. O uso de garfos e facas em conjunto, quotidianamente, é documentado para D. João III.
Também a dinastia Filipina os utilizaria. O uso tornar-se-ia popular
com a aristocracia e alta burguesia em 1836, com a Rainha Maria II, filha de Dom Pedro I do Brasil, quando seu esposo Fernando II de Portugal (Fernando de Saxe-Coburgo-Gota) a convenceu a usar o novo talher de forma habitual em eventos da corte. Entre sua introdução na Europa
e o final do século XVII, surgiu o terceiro dente. O quarto dente teria
surgido na segunda metade do século XVII para atender ao Rei Fernando II das Duas Sicílias (Fernando de Bourbon), o qual não gostava dos fios longos de espaguete escorregarem nos garfos de três dentes. Na Inglaterra não chegou antes de meados do século XVII, trazido pelo viajante Thomas Coryat.
Durante toda a época colonial brasileira os garfos, que já eram raros
em toda a Europa, praticamente não eram aqui encontrados. Todos, do
escravo ao mais rico senhor de engenho, comiam com as mãos. Seu uso
começou a se popularizar apenas no século XIX.
A origem do chapéu
Cerca de 3000 a.C., na Mesopotâmia,
surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil
anos depois (2.000 a.C.) evolui para um formato mais aprimorado.
Torna-se, neste mesmo período, um adereço de dignidade, nobiliárquica,
militar e sacerdotal do Antigo Egipto.
O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o
formato "clássico" (ou seja, contendo as partes principais do adorno), é
o pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV a.C., junto ao píleo. O primeiro encontrou sua forma romana, junto ao capucho, sendo este povo o primeiro a criar um capacete. Várias palavras estão relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.
Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos.
Copa é a parte superior do ornamento, cujo lado interno tem a boca, ao passo que aba é o rebordo proeminente, externo. Na parte interna tem-se o forro e a carneira; são ainda partes do chapéu a faixa e a pala, respectivamente a faixa externa e o "corpo" da aba. Muitos formatos, entretanto, não possuem esses componentes.
Para a confecção do chapéu usava-se o arcão, máquina destinada a dar o formato curvo (em arco, donde o nome) à lã com que se fazem chapéus de feltro (uma camada desse material é usada como reforço, chamada, por sua vez de capada). A copa é feita em fôrmas,
em diversos tamanhos, obedecendo a numerações que são variáveis, até
mesmo entre fábricas. As abas eram feitas num instrumento denominado formilhão, ao passo que a boca da copa é determinada pela formilha.
A tira de couro, usada para reforço nos chapéus masculinos, é chamada de carneira, e é colocada na parte interna, próximo à aba.
O casco é como se chama, nos chapéus femininos, à armadura que recebem para dar-lhe o formato.
Cinteiro é o laço que orna o chapéu; já o cocar eram os adereços, como penachos, que os distinguiam. Chapéus antigos chegavam a ter fivelas).
Diz-se gebada à pancada que se dá, no chapéu, para que se amasse, apresentando curvaturas (vide foto acima).
A propriagem é o trabalho de acabamento, feito pelo chapeleiro, depois de tinto o chapéu. A pelota é a almofada usada por estes a fim de alisarem o chapéu, depois da engomação.
O egrete (ou egreta), era o ornato confeccionado em penas finas e compridas, inspirado em penachos da cabeça de algumas aves, especialmente das garças, foi um enfeite bastante usado em chapéus femininos no século XX. O tope é o nome do laço de fita, que por vezes enfeitava tais modelos.
O uso do chapéu variava conforme a moda. Assim, por exemplo, usá-lo à zamparina era o modo de inclinar o adereço para frente e à direita, entre os séculos XVIII a XIX.
Bonés e gorros
Tem-se, para tais ornamentos, partes específicas, que podem ou não estar presentes, a depender do seu uso ou modelo. Assim, a pala estará na parte inferior frontal da barretina ou boné militar, e outros. O chapéu surgiu para a proteção da cabeça, ainda nos povos primitivos da pré-história, das intempéries climáticas (sol escaldante, frio, chuva), como prerrogativa masculina - sendo o homem o responsável pela defesa da tribo ou do clã, sendo depois estendido para a caracterização dos níveis sociais: os reis usavam coroas, os sacerdotes a mitra e os guerreiros o elmo. Teriam, assim, nos mais primitivos formatos, uma espécie de gorro feito em couro, ou em tecido, nos antigos turbantes já presentes cerca de 4.500 anos a.C..
Cerca de 3000 a.C., na Mesopotâmia,
surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil
anos depois (2.000 a.C.) evolui para um formato mais aprimorado.
Torna-se, neste mesmo período, um adereço de dignidade, nobiliárquica,
militar e sacerdotal do Antigo Egipto.
O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o
formato "clássico" (ou seja, contendo as partes principais do adorno), é
o pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV a.C., junto ao píleo. O primeiro encontrou sua forma romana, junto ao capucho, sendo este povo o primeiro a criar um capacete.
A origem do vinho
Vinho (do grego antigo οἶνος transl.
oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como
"videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por
fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é legalmente
definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou
total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil, é
considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto
de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a
produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.A constituição
química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam
adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de
existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também podem
ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em
função do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho-de-maçã)
e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas. O termo vinho
(ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos
países.A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que
consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool.
Dependendo do tipo de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de
uvas e de leveduras.O vinho possui uma longa história que remonta pelo
menos a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos
atuais territórios da Geórgia, Turquia11 ou Irã. Crê-se que o seu
aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6 500 anos, nas atuais
Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho
tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos
antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o
vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias
religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.
.
A origem da borracha
O chamado ciclo da borracha é parte importante da história econômica e social do Brasil, notadamente da região da Amazônia. Foi a extração e comercialização da borracha que promoveu grande expansão na colonização
da região Norte, atraindo riqueza e causando transformação cultural e
social e grande impulso econômico e cultural às cidades de Manaus e Belém, até hoje os grandes centros da região.
Na primeira década do século XX, ocorreu um grande desenvolvimento da extração da borracha, na Região Norte do Brasil, reflexo principalmente da grande produção de pneus necessários à indústria automobilística mundial em expansão. A partir de 1912,
a produção de borracheiro brasileira entrou em declínio em função da
concorrência estrangeira, notadamente a inglesa, com suas plantações na
Ásia.
O segundo ciclo da borracha - 1942/1945
Em 1942 o governo brasileiro fez um acordo com o governo dos Estados Unidos (Acordos de Washington), que desencadeou uma operação em larga escala de extração de látex na Amazônia - operação que ficou conhecida como a Batalha da borracha. Desta Amazônia viveria outra vez o ciclo da borracha durante a Segunda Guerra Mundial, embora por pouco tempo. Como forças japonesas dominaram militarmente o Pacífico Sul nos primeiros meses de 1942 e invadiram também a Malásia, o controle dos seringais passou a estar nas mãos dos nipônicos, o que culminou na queda de 97% da produção da borracha asiática. Isto resultaria na implantação de mais alguns elementos, inclusive de infra-estrutura, apenas em Belém, desta vez por parte dos Estados Unidos. A exemplo disso, temos o Banco de Crédito da Borracha, actual BASA; o Grande Hotel, luxuoso hotel construído em Belém em apenas 3 anos, onde hoje é o Hilton Hotel; o aeroporto de Belém; a base aérea de Belém; entre outros.A ORIGEM DA CAIPIRINHA.
Há muitas histórias sobre sua origem, porém em todas é de consenso de que a caipirinha foi inventada no interior do estado de São Paulo, sendo precisada na cidade de Piracicaba na versão acadêmica.
Na versão mitíficada, mais popularmente conhecida, a história da
caipirinha começa por volta de 1918, no interior do estado de São Paulo.
Nela, a caipirinha como conhecemos hoje teria sido criada a partir de
uma receita popular feita com limão, alho e mel, indicada para os doentes da gripe espanhola.
Como era bastante comum colocar um pouquinho de álcool em todo remédio
caseiro, a fim de acelerar o efeito terapêutico, a cachaça era sempre
usada. “Até que um dia alguém resolveu tirar o alho e o mel. Depois,
acrescentaram umas colheres de açúcar para reduzir a acidez do limão. O
gelo veio em seguida, para espantar o calor”, explica Carlos Lima,
diretor executivo do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça
Tal versão mitificada, embora não seja inteiramente precisa, condiz
com as versões acadêmicas da história no que tange a sua origem
geográfica, errando no entanto a data e a razão de surgimento de bebida.
Para os historiadores, a caipirinha foi criada por fazendeiros latifundiários na região de Piracicaba, no Estado de São Paulo,
durante o século 19, como um drink local para festas e eventos de alto
padrão, sendo um reflexo da forte cultura canavieira na região. A
Capirinha em seus primeiros dias era vista como um substituto local de
boa qualidade ao Whisky e ao Vinho
importado, sendo a bebida servida frequentemente em coquetéis da alta
classe de fazendeiros, vendas de gado e eventos de grande notoriedade.
Dessa origem de alta classe, a caipirinha logo passou para o gosto
popular, devido ao baixo preço de seus ingredientes, popularizando-se
por todo o estado e se tornando a bebida-simbolo de São Paulo no século
19. No inicio do século 20, na década de 1930, já era possível
encontrá-la em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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